30.7.07

a Luise falou que eu mudo muito de layout (já ouvi isso em algum lugar), e eu juro que não foi pra fazer charme.
eu na verdade ia fazer outro blog. mas fiquei com preguiça de escolher nome, e resolvi tentar mais uma vez.


Luiza | 10:32 AM |

23.7.07

Podem ficar com a realidade
Esse baixo astral onde tudo entra pelo cano
Eu quero viver de verdade
Eu fico com o cinema americano



o dia em que eu descobri Paulo Leminski.


Luiza | 8:44 PM |

19.7.07

é assim que as coisas acontecem:

quando você ta de férias da faculdade, se permite ficar acordada até tarde vendo filmes retardados água com açúcar na televisão (pior ainda na tevê aberta, que tem 300 mil comerciais que parecem durar 10 minutos cada). pensa "ah, tudo bem. é só eu dormir bastante de manhã que não fico com sono depois do almoço na agência".

aí começa assim:
meu quarto tem umas persianas horrendas (o apto é alugado, juro que não fui eu que coloquei, só não sei porque até hoje eu ainda não tirei).
quando a janela ta aberta e alguém abre a porta, faz aquela pressão e a persiana faz barulho.
minha cama é encostada na janela.
aí vem meu pai, e abre.
entra, falando ao telefone, e vê alguma coisa e sai.
daí a pouco entra de novo.
ele tá falando com o velox e ta vindo aqui ver a p**** do modem.
"ta tudo aceso!".
e sai de novo.
entra DE NOVO "mas você quer a marca?? num da pra ver, nao tem como eu ver daqui".
e sai.
(a me*** do modem fica atrás da minha cama).
e entra.
"ai, assim não dá, esse negócio fica escondido! vou ter q acender a luz".
kajsdkashdhhfhhsf! a essa altura eu ja estava bufando na cama.
ele acende a luz, se contorce todo (eu ja tava achando q ele ia me mandar levantar pra puxar a cama), consegue ver a marca e sai.
quando meu sono estava QUASE todo perdido, algum vizinho desgraçado começa a ouvir música evangélica na maior altura.
abro meu celular, OITO E MEIA DA MANHÃ.

bom dia pra você também.


Luiza | 10:54 AM |

13.7.07

Eu sempre digo que não gosto de poesia, mas na verdade é ignorância minha. Implicância, talvez.
Na faculdade esse período que passou tive aula de Expressão Oral e Corporal.
Aí tive que fazer um monólogo com alguma poesia.

Achei muita coisa que me interessou, e perdi horas lendo tudo o que achava de Clarice Lispector e Cecília Meireles.

O escolhido foi esse, da Clarice:



“Grite”, ordenei-me quieta. “Grite”, repeti-me inutilmente com um suspiro de profunda quietude.

[...]

Mas seu eu gritasse uma só vez que fosse, talvez nunca mais pudesse parar. Se eu gritasse ninguém poderia fazer mais nada por mim; enquanto, se eu nunca revelar a minha carência, ninguém se assustará comigo e me ajudarão sem saber; mas só enquanto eu não assustar ninguém por ter saído dos regulamentos. Mas se souberem, assustam-se, nós que guardamos o grito em segredo inviolável. Se eu der o grito de alarme de estar viva, em mudez e dureza me arrastarão pois arrastam os que saem para fora do mundo possível, o ser excepcional é arrastado, o ser gritante.






Não foi o melhor que eu achei.
Mas esse me tocou... de um jeito meu, foi uma interpretação minha, que não tem muita coisa a ver com o que ela quis dizer.
... e hoje eu me lembrei dele.
No meu caso não chega a ser o grito, talvez até uma coisa contrária a ele. São os meus podres, as minhas falhas, minha falta de controle, minha ansiedade excessiva. Que eu nego, nego até a morte. Mas que não tem jeito, são minhas e vez ou outra aparecem. Quer dizer, sempre aparecem, mas vez ou outra extrapolam.
E eu sei o perigo que elas representam e como podem assustar.
E não quero estragar nada nem afastar as pessoas que eu amo.

E tudo acaba em engolir minhas fraquezas, passar na locadora e aproveitar o all by myself.


Luiza | 7:32 PM |

12.7.07

eu tava ficando com medo daquele macaco.


Luiza | 10:51 PM |

8.7.07

vamos combinar: não, eu não gosto de ouvir críticas e nem "pagação de sapo".
e tenho dito.


Luiza | 10:43 PM |

luiza minhocas paranóias esquisitices desabafos aquilo que eu precisava contar pra alguém alguma coisa interessante muitas outras nada interessantes pipoca e guaraná cosquinha fica a vontade.


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